domingo, 10 de março de 2013

Consílio dos deuses - esquema síntese

Narração/Consílio dos deuses, Canto I, estr. 19 - 43
Olimpo
«Onde o governo está da humana gente»
Júpiter
Atribui ao Fado a superioridade da “gente de Luso” em detrimento dos povos da Antiguidade. Depois de se referir ao passado glorioso e ao presente ousado, profetiza um futuro de poder no Oriente. Assim, determina que lhes seja dado apoio na costa africana.

Baco - Manifesta-se contra Júpiter temendo que a fama dos portugueses no Oriente superasse o seu prestígio.

Vénus - Manifesta-se contra Baco, movida pela afeição aos portugueses.

Marte
Lembra a Júpiter a sua determinação e aconselha-o a cumpri-la.
Júpiter
«o Padre poderoso/A cabeça inclinando, consentiu»

Dedicatória - Esquema síntese

Dedicatória – Canto I, estr. 6 – 18

                                               D. Sebastião


garantia da independência de Portugal

esperança de alargamento de território

(prodígio do “nosso tempo”)

«Tomai as rédeas do Reino vosso»

Toda a esperança de Portugal, enquanto um grande Reino,
 reside na existência de D. Sebastião,
 só ele, pela sua juventude e força,
 conseguirá fazer de Portugal o Reino sublime,
                                           que todos esperam e que é retratado nesta epopeia.

Invocação - Esquema síntese

Invocação – Canto I, estr. 4 – 5

Invocando


«Vós Tágides minhas»

o poeta pede

«um som alto e sublimado,

um estilo grandíloco e corrente»

«hua fúria grande e sonorosa...»

    «de tuba canora e belicosa...»

               «igual canto aos feitos da famosa/Gente vossa»

Um estilo próprio para a realização de uma epopeia

Proposição - esquema síntese

Proposição – Canto I, estr. 1 – 3
«Cantando espalharei»
«As armas e os barões assinalados»
«as memórias gloriosas/Daqueles Reis»
«E aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da morte libertando»

«Eu canto o peito ilustre lusitano», por isso:
                «Cessem do sábio Grego e do Troiano»
                «Cale-se de Alexandro e de Trajano»
                «Cesse tudo o que a musa antiga canta»
                            porque «outro valor mais alto se alevanta»

O poeta canta:
                 «As armas e os barões assinalados»:
                           passaram ainda além da Taprobana;
                           edificaram novo reino entre gente remota.
                  «As memórias gloriosas/Daqueles Reis»:
                           dilataram a Fé e o Império:
                           andaram a devastar as terras não cristãs.
                  Os que se vão libertando da lei da morte:
                           (praticando) obras gloriosas.
                  O peito ilustre lusitano.