segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ebooks

1. Biblioteca Digital Camões

Colecção de obras integrais, para leitura gratuita, sem necessidade de registos ou subscrição, em temas como Literatura, História, Arquitectura, Música, Arte, Língua, etc.Em pdf e em formatos para dispositivos móveis.
2. Biblioteca de Livros Digitais
Pequena biblioteca de títulos infantis da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura. Não permite o download, mas apenas a leitura no ecrã do dispositivo usado para aceder.
3. Biblioteca Nacional Digital
Livros de domínio público digitalizados pela Biblioteca Nacional de Portugal.
4. Domínio público
Milhares de livros em domínio público, em formato pdf, da responsabilidade do Ministério da Educação do Brasil.
5. Europeana – Biblioteca Digital Europeia
A Biblioteca Digital Europeia é da responsabilidade de diversas instituições europeias, entre as quais a Biblioteca Nacional de Portugal.
6. Virtual books
Portal brasileiro com centenas de livros em português.
7. Google books
Consulta de livros on-line. Se o livro não estiver protegido por direitos de autor ou se a editora tiver dado autorização para o efeito, poderá ver-se uma pré-visualização do livro e, nalguns casos, o texto integral. Se for de domínio público, poderá transferir-se livremente uma cópia em formato PDF.
8. Projecto Gutenberg
Centenas de livros de autores portugueses em domínio público, incluído no mais vasto Projecto Gutenberg.

Retirado daqui.

domingo, 19 de maio de 2013

Parte C – Exame de 2009 – 2ª chamada - "Adamastor" & "Mostrengo"


 
Redige um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de (120) palavras, em que apresentes linhas fundamentais de leitura do poema “Mostrengo” de Fernando Pessoa e em que relaciones este poema com o episódio “O Adamastor”, de Os Lusíadas.
O teu texto deve incluir:
  uma parte introdutória, na qual identifiques as figuras que dialogam e o espaço onde se encontram;
  um desenvolvimento, no qual explicites as atitudes e os comportamentos das figuras que interagem e a forma como vão evoluindo ao longo do poema;
  uma parte final, em que relaciones o poema com o episódio “O Adamastor”, de Os Lusíadas, apontando duas semelhanças entre ambos.

O poema “Mostrengo” de Pessoa desenrola-se “no fim do mar” (Cabo das Tormentas), sendo os intervenientes o “mostrengo” e “o homem do leme”.
            O “Mostrengo” manifesta indignação pela afronta que representa a ousadia da invasão dos seus domínios pelos portugueses, mantendo sempre a sua atitude, embora na terceira estrofe se registe o seu silêncio aquando da intervenção do “homem do leme”. Este último revela, inicialmente, medo ao responder ao “Mostrengo”, porém, na última estrofe, é um exemplo de coragem e determinação, pois vence o medo, enfrentando o “Mostrengo” e o desconhecido.
            Este poema assemelha-se ao episódio do “Adamastor” d’Os Lusíadas, pois há a intervenção de um monstro, no mesmo local geográfico, sendo preponderante a determinação e coragem final dos portugueses.
120 palavras

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Adamastor - esquema síntese

Adamastor, Canto V, estr. 37 - 60
Antes do aparecimento do Adamastor – cenário propício
«...cinco Sóis eram passados [...] Prosperamente os ventos assoprando»
  •  
Subitamente «Hua nuvem que os ares escurece» - Aparecimento do Adamastor
Sentimento de medo entre os navegadores
«Arrepiam-se as carnes e o cabelo,/A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!»
  •  
O Adamastor faz elogios velados aos portugueses assumindo um tom de crítica
  •  
Profetiza grandes tormentos para as navegações portuguesas
«Naufrágios, perdições de toda a sorte,/Que o menor mal de todos seja a morte!»
  •  
Gama pergunta-lhe quem ele é e o Adamastor diz-lhe que é o Cabo das Tormentas
  •  
Adamastor começa a falar sobre o seu desgosto a moroso, humaniza-se e parte
«Assi contava; e cum medonho choro,/Súbito de ante os olhos se apartou.»
  •  
Gama pede a Deus que remova as profecias/maldições que Adamastor proferira

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Intertextualidades


Chegada a Lisboa e lamentações do poeta - esquema síntese


Chegada a Lisboa e Lamentações do poeta, Canto X, estr. 144 - 156
Chegada a Lisboa
«Assi foram cortando o mar sereno,/Com vento sempre manso e nunca irado,/Até que houveram vista do terreno/Em que naceram, sempre desejado.»
Camões glorifica os feitos e elogia a experiência dos portugueses «A disciplina militar prestante/
Não se aprende, Senhor, na fantasia,/Sonhando, imaginando ou estudando,/
Senão vendo, tratando e pelejando.»
  •  
O poeta agradece a inspiração que a Musa lhe deu, mas confessa «que a Lira tenho/Destemperada e a voz enrouquecida», não de ter feito esta Epopeia, mas porque «[vem]/ Cantar a gente surda e endurecida
Crítica ao facto da pátria não reconhecer nem se orgulhar dos letrados, sendo incapaz de apreciar o seu canto épico.
Elogio ao rei D. Sebastião e aos portugueses que por ele tudo fazem (os seus vassalos demonstram grande força e coragem ao seu serviço; enfrentam perigos; obedecem às suas ordens com prontidão e alegria, fazendo do rei um vencedor e «não vencido.»)

Ilha dos Amores - esquema síntese


Ilha dos Amores, Canto IX, estr. 52 - 91
«De longe a Ilha viram, fresca e bela,/Que Vénus pelas ondas lha levava»
A ilha era maravilhosa
Os marinheiros e guerreiros desceram das naus com as armas e partiram em busca de algo
Até que «Dá Veloso, espantado, um grande grito:/
“Senhores, caça estranha (disse) é esta! [...]
Sigamos estas Deusas e vejamos/Se fantásticas são, se verdadeiras”»
«Acende-se o desejo, que se ceva/Nas alvas carnes, súbito mostradas»
Lionardo conta as suas mágoas a uma Ninfa e ela
«Cair se deixa aos pés do vencedor,/Que todo se desfaz em puro amor.»
O Capitão teve uma Ninfa especial
«Porque dos feitos grandes, da ousadia/Forte e famosa, o mundo está guardando/
O prémio lá no fim, bem merecido,/Com fama grande e nome alto e subido.»
A ilha diviniza os portugueses «Divinos os fizeram, sendo humanos»

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tempestade, súplica de Gama, intervenção de Vénus e chegada a Calecute - esquema síntese

-->
Tempestade, Súplica de Gama, Intervenção de Vénus e chegada a Calecute, 
Canto VI, estr. 70 - 93

Tempestade

 O mestre «O apito toca» porque «...o vento crece/Daquela nuvem negra que aparece»

O mestre e marinheiros lutam contra a tempestade fazendo tudo o que está ao seu alcance. Mas as naus começam a ficar alagadas e, inclusivamente, semi-destruídas

Tempestade composta de ondas destruidoras e de ventos muito fortes

  •  

Súplica de Vasco da Gama


Vasco da Gama pede auxílio à «Divina Guarda», a Deus

Primeiro faz um elogio e depois diz que estas navegações servem a Deus

Diz que os portugueses já morreram a difundir a Fé Cristã

  •  

Intervenção de Vénus


Manda as Ninfas amorosas seduzirem os ventos e o mar

«Desta maneira as outras amansavam/Subitamente os outros amadores»

  •  

Chegada a Calecute


Manhã clara - os navegadores estavam mais tranquilos quando o piloto Melindano avistou terra «Terra é de Calecu, se não me engano»

Gama alegrou-se e agradeceu a Deus o facto de terem chegado ao seu destino e terem passado ilesos por tantas tormentas

terça-feira, 23 de abril de 2013

Ata do Consílio dos Deuses (9ºD - 2012/2013)


Aos vinte e dois dias do mês de abril de mil quatrocentos e noventa e dois realizou-se pelas quinze horas, no Olimpo, um Consílio dos Deuses com a seguinte Ordem de Trabalhos: ---------------
Ponto único: Discussão/Decisão acerca do futuro dos portugueses no Oriente. ---------------------------------------------------------
A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os deuses convocados. ---------------------------------------------------
A abrir a sessão, Júpiter profere um discurso acerca dos portugueses, nomeando algumas das suas características, tais como serem um povo lutador, corajoso, que já venceu muitas batalhas, estando já predestinado o seu sucesso na viagem de caminho marítimo para a Índia. ------------------------------------------------------------
Seguidamente, Baco tomou a palavra, mostrando o seu desagrado relativamente ao que Júpiter profetizou, opondo-se ao sucesso dos portugueses, referindo que este traria o esquecimento dos seus feitos no Oriente. ------------------------------------------------------
Vénus insurge-se contra Baco, defendendo o povo lusitano, que compara com os Romanos no que diz respeito à coragem, valentia e língua, mostrando o seu apoio incondicional aos marinheiros lusos.---
Neste momento da reunião, houve algum tumulto entre os presentes, pelo que Marte se impôs, relembrando a Júpiter a decisão já tomada no seu discurso inicial. Após a intervenção de Marte, Júpiter dá por terminada a reunião, tendo retomado a decisão que já tinha proferido, ou seja, que os portugueses iriam obter o sucesso nesta jornada. ----------------------------------------------------------------------
Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão de que se lavrou a presenta ata que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei. ------------------------------------------------------
O Presidente: Júpiter ------------------------------------------------------
O Secretário: Mercúrio ---------------------------------------------------

Ata do Consílio dos Deuses (9ºC - 2012/2013)



Aos vinte e três dias do mês de abril de mil quatrocentos e noventa e dois realizou-se, pelas dez horas e trinta minutos, no Olimpo um Consílio dos Deuses com a seguinte Ordem de Trabalhos:-
Ponto único: Decisão sobre o futuro dos portugueses no Oriente. ------------------------------------------------------------------------------
A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os deuses convocados. ---------------------------------------------------
A abrir a sessão, Júpiter recordou à assembleia os feitos heroicos já realizados pelos portugueses, referindo que se tratava de um povo que, embora com pouco poder, já tinha vencido mouros e castelhanos. Salientou que, no momento presente, enfrentava, com grande dificuldade, mas com ainda maior determinação, os perigos marítimos, tendo como objetivo chegar às terras do Oriente. Declarou, também, que os lusitanos eram um povo corajoso, destemido e afirmou que o futuro destes iria ser maravilhoso, que iriam conseguir alcançar o objetivo, as terras da Índia, contudo, para isso teriam que descansar, pois tinham enfrentado duros perigos, pelo que Júpiter decidiu que os lusos seriam acolhidos na costa africana para recuperar energias. ---------------------------------------------
Terminado o discurso de Júpiter, /Na sequência da declaração de Júpiter, Baco intervém, manifestando a sua opinião contrária ao sucesso dos portugueses/Baco opõe-se às ideias anteriormente propostas, uma vez que teme o esquecimento do seu prestígio com o aparecimento dos portugueses, constituindo estes uma ameaça à sua fama. ---------------------------------------------------------------------------------
Neste momento da reunião, Vénus insurge-se contra Baco, apoiando a decisão de Júpiter, argumentando que o povo português tem características semelhantes aos romanos. -----------------------------
Após estas três intervenções, gerou-se um tumulto na assembleia, motivo pelo qual Marte toma a palavra, no sentido de apoiar a opinião de Júpiter e Vénus, relembrando ao presidente da reunião que a sua decisão já tinha sido tomada no seu discurso inicial e que não poderia voltar atrás. O pai dos deuses assentiu, ficando assim decidido o sucesso dos portugueses na jornada do caminho marítimo para a Índia. ------------------------------------------------------------
Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão de que se lavrou a presenta ata que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei. ------------------------------------------------------
O Presidente: Júpiter ------------------------------------------------------
O Secretário: Mercúrio ---------------------------------------------------

Velho do Restelo - esquema síntese

Velho do Restelo, Canto IV, estr. 94 - 104

Velho do Restelo

«aspeito venerando» e «voz pesada»

«saber só de experiências feito»
  •  

define os Descobrimentos portugueses como:


- «Glória de mandar

Vã cobiça

Vaidade – Fama

Glória ilustre»

- «Mortes, perigos, tormentas, crueldades

Inquietação, desemparos

Adultérios

Engana o povo inocente»

  •  

O que resulta em:

mortes, perigos, promessas de «Reinos e minas de ouro»
  •  

Alusão a Adão e à Idade do Ouro (plenamente feliz) que descambou na

Idade do Ferro (cheia de calamidades) 
  •  

Vaidade em contraponto com a fantasia

Desprezo da vida

Os Descobrimentos como um risco à independência de Portugal

«Deixas criar às portas o inimigo,/Por ires buscar outro tão longe»
  •  

Comparação com Prometeu e Ícaro que desrespeitaram as leis divinas

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Despedida das naus - esquema síntese


Despedida das naus, Canto IV, estr. 83 - 93


8 de Julho de 1497 – Belém
  •  
 D. Manuel I estimula os guerreiros para a conquista
  •  
 As naus estão prontas com «...gente marítima e a de Marte»
  •  
 Objetivo da viagem - «...buscar do mundo novas partes.»
  •  
Mas para isso «...aparelhámos a alma pera a morte», pediram protecção divina - «...a Deus orando...»
  •  
O sentimento geral era de medo e de saudade

«A desesperação e frio medo/De já nos não tornar a ver tão cedo.»

Batalha de Aljubarrota - esquema síntese


Episódio da Batalha de Aljubarrota, Canto IV, estr. 28 – 45

«Deu o sinal a trombeta Castelhana/Horrendo, fero, ingente e temeroso» - Sinal do início da Batalha

1ª consequência
Agitação e sobressalto - «...nos perigos grandes, o temor/É maior muitas vezes que o perigo»

2ª consequência
Início da Batalha - «Começa-se a travar a incerta guerra»
  •  
Portugueses - Defesa da Pátria
  •  
Desânimo face às mortes dos seus combatentes.
«Ali perecem/Alguns dos seus, que o ânimo valente/Perde a virtude contra tanta gente»
  •  
Castelhanos - Desejo de conquista de Portugal
  •  
Apelo à coragem dos portugueses «a quem nenhum se iguala»
D. Nuno Alvares Pereira e D. João I - Figuras de destaque
  •  
 Fim da Batalha
  •  
Rei de Castela e guerreiros
«...o temor/lhe dá, não pés, mas asas à fugida»
  •  
D. João I
Agradeceu a Deus a vitória fazendo ofertas e romarias
  •  
D. Nuno Alvares Pereira
Glorifica os feitos dos guerreiros

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Estrutura interna d'Os Lusíadas - esquema


Os episódios d'Os Lusíadas - definição

Episódios d’Os Lusíadas


            Episódio – pequena narrativa acessória (de factos reais ou imaginários) inserida na narrativa principal, com o objetivo de quebrar a monotonia da ação e tornar a leitura da obra mais agradável.
            Existem cinco espécies de episódios.

Bélicos
Líricos
Mitológicos
Naturalistas
Simbólicos
  •  Batalha do Salado (C.III)
  • Batalha de Aljubarrota (C. V)
Formosíssima Maria (C. III)
  • Inês de 
Castro (C. III)
  • Consílio 
 dos deuses no Olimpo (C. I)
  • Consílio dos deuses no mar (C.VI)
  • Fogo de 
Santelmo e Tromba Marítima (C. V)
  • A Tempestade (C. VI)
  • Velho do 
Restelo (C. IV)
  • Adamastor (C. V)